Angola confirma caso de febre hemorrágica na Huíla
O departamento provincial de Saúde Pública e controlo de endemias confirmou hoje, no Lubango, o registo de um caso de febre hemorrágica da Crimeia do Congo, diagnosticado inicialmente como de Dengue, entre finais de 2018 a Março último.

Em causa, estava um cidadão de 33 anos de idade, oriundo do município da Chibia, 40 quilómetros a sul do Lubango, que segundo a chefe do departamento de Saúde Púbica, Fátima Barros, foi devidamente acompanhado, assistido e “hoje já está praticamente recuperado”.

A responsável tranquiliza à população, uma vez não existir motivos para alarme, pois, já foram executadas as medidas de controlo e feito o rastreio de todos os contactos do indivíduo.

“Foram colhidas amostras de sangue já enviadas aos laboratórios de referência e aguarda-se pelos resultados”, referiu.

A confirmação do resultado veio de um laboratório de referência em África, para onde foram enviadas amostras de sangue colhido do paciente,

Fátima Barros explicou ainda que à doença tem os sintomas parecido com a da malária, excepto a hemorragia, que é transmitida pela picada de carraças, sendo criadores de gados, animais de pequeno porte e os que manuseiam sangue infectado mais expostos ao risco de contaminação.

Por isso, a responsável alertou a população a evitar contacto com carraças, e o uso de repelentes ou outros tipos de insecticidas para o efeito.

O período que decorre entre o contacto com os agentes infetantes e o aparecimento dos primeiros sintomas é de três a 12 dias.

De salientar que a febre hemorrágica em 2005, caracterizado pelo vírus de Marburg provocou 117 mortes em Angola, num total de 124 casos registados, todos com origem na província do Uíge.

A doença tem uma taxa de mortalidade entre 20% e 50%.

Fonte: Angop

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