Agente da polícia atira contra jovem indefeso
Um agente da Polícia Nacional afecto a esquadra policial do Capalanga, em Viana, está ser acusado de atirar à um jovem de 18 anos de idade, sem motivo aparente. O caso aconteceu no bairro da Caop B, na semana passada.

Segundo o pai da vítima, o jovem saia da escola de dança por volta das 20 horas, juntamente com um amigo, quando foram abordados por delinquentes que receberam os seus pertences, visto que há uma esquadra a escassos metros do local do assalto, os jovens dirigiram-se a mesma e pediram auxílio à polícia, que deslocou-se ao local com dois agentes. 

Posto no local do assalto, os delinquentes já se tinham retirado, os policiais exigiram aos jovens que os acompanhassem novamente à esquadra, ao caminho se depararam com um outro agente que se dirigia ao local, este mesmo agente começou por questionar os jovens aos berros, dizendo que queriam apenas brincar com a polícia. 

Quando um dos jovens tentou responder o agente, o mesmo mando-lhe calar a boca, apercebendo-se da situação um deles tentou pedir que fosse em casa explicar aos familiares, o agente em resposta puxou a arma do seu colega e disparou nas costas do jovem de 18 anos.

Os policiais deixaram os jovens e nem sequer prestaram assistência ao jovem, o amigo amarrou com a sua camisa o jovem para que não perdesse muito sangue, e implorou pedindo a uma automobilista que os ajudasse, de boa fé a senhora socorreu o jovem levando-o para o hospital municipal de Viana, onde minutos depois foi transferido para a Maria Pia.

Em declarações à rádio Despertar, o pai da vítima, fez saber que foi juntamente com o amigo do filho à esquadra do Capalanga, e conseguiram identificar o agente e confessou ser autor do disparo. 

Apesar de ser identificado, o agente não foi sancionado. O pai da vítima revelou que, conversou com o comandante de Viana, ao lado do autor dos disparos, o mesmo disse que, ‘’o disparo não foi intencional e que o processo para se apurar os factos está em curso.’’

O jovem já recebeu alta médica, e não consegue andar por estar afectada a região da coluna e do baço. Desde o momento que o jovem esteve internado o pai é quem têm custeado tudo, visto que desde o sucedido não se apresentava no trabalho, foi despedido da empresa onde trabalhava como segurança e ganhava 25 mil kz, e não tem como custear os curativos e comprar os medicamentos.

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