Administrador do Lobito no tribunal
O Banco de Fomento de Angola (BFA) vai levar ao tribunal o administrador do Lobito, Alberto Ngongo, devido a denúncias que apontam para a existência de esquemas na venda de divisas, soube a VOA de fonte digna de crédito

Um dos maiores bancos comerciais do país, o BFA vê calúnia e difamação nas declarações que o dirigente proferiu num frente-a-frente com gestores bancários.

“Quero falar com franqueza que vocês estão a criar estrangulamentos ao Governo. Espero que acabem com este vosso circuito de "amigos", que não poupa na língua e diz que as pessoas podem ir ao BFA porque lá dão dinheiro’’, acusou Ngongo.

Caíram mal no departamento jurídico do BFA, em Luanda, as palavras proferidas por Alberto Ngongo em relação à actuação deste banco na venda de divisas.

Agora, sem pretender defender outros bancos visados no discurso do administrador municipal, o BFA vai exigir provas, tendo em conta o que considera ser um ‘’choque para a sua imagem e credibilidade’’.

De fontes bem posicionadas, uma delas do BFA, a VOA soube que o processo judicial é irreversível, devendo chegar ao tribunal dentro de um curto espaço de tempo.

Tal como foi possível apurar, o bando lembra que a sua ligação ao BPI de Portugal é motivo de supervisão também do Banco Central Europeu.

Fontes locais dizem que Ngongo andará alheio a mudanças de paradigma no sistema financeiro, quando afirma, por exemplo, que um cidadão conseguiu arrancar do BFA qualquer coisa como três mil euros, valor acima do limite imposto devido à escassez de divisas.

“Ele estava a sair com três mil euros para fazer negócios, sem pretensão de viajar, conforme ele mesmo (jovem) admitiu’’, disse o administrador de Lobito.

Trata-se, de resto, de uma polêmica que está a ser seguida pelo MPLA, de acordo com as informações disponíveis, mas o administrador, declarou, que estava a receber uma novidade, uma vez que não sabia de nenhuma acção judicial.

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VOA

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