Acusados no escândalo da embaixada de Angola no Reino Unido desmentem denúncias
Os cidadãos angolanos acusados em desviar avultadas somas de dinheiro destinados para apoiar a comunidade angolana no Reino Unido, negam as acusações que foram feitas por angolanos estudantes e residentes neste espaço europeu.

Numa nota de esclarecimento publicada por Bráulio Augusto, na sua conta do Facebook, manifestou o seu direito de resposta dizendo: Foi com surpresa que tomei conhecimento de uma informação posta a circular dando contado meu envolvimento num possível escândalo referente ao desvio de avultados valores monetários, entenda-se fundos públicos provenientes especificamente da Embaixada de Angola na Inglaterra com vista a realização de uma actividade alusiva a Independência de Angola, nestas paragens.

Deste modo, as motivações que me levam a emitir este comunicado não escapam a bissetriz do ângulo obtuso da verdade consubstanciadas nos seguintes aspectos: Julgo que se percebe facilmente que informações providas de mentiras desse jaez, contendo artifícios demasiado gastos por excessivo uso visam unicamente conspurcar a minha honra e enlamear a minha reputação, propensão irresistível por parte de elementos que pela sua falta de decoro escalpelizam a vulgaridade e o preconceito, variando apenas os actores mas permanecendo o mesmo espírito físico.

Ao longo da vida tenho aprendido que o importante é servir, não procuro por isso, méritos pelo que faço porque é do meu entender que faço muito pouco pelo muito que ainda sinto que poderia fazer. Sei, no entanto, que enquanto eu estiver a servir pouco tempo me restará para lidar com mediocridade numa época de pleno desfile de egos inflamados que apesar da idade cronológica alguns ainda evidenciam a sua imaturidade gerada pela acareação de desafectos que lhes permite tão-somente debater rótulos e não conteúdos.

Do mesmo modo, estou consciente que o meu trabalho por um lado, ou que eu em particular não agrade a todos, facto este que considero de todo compreensível.

A história enquanto repositória dos factos e testemunha do passado nos tem mostrado que é mais fácil criar obstáculos, difícil é dirigir um processo, por isso mesmo exposto às derrotas continuarei a trabalhar arriscando a conquista dos meus objectivos para que a presença da nossa causa seja sentida, porque continuo a fazer o usufruto do meu direito de ser diferente sempre que a igualdade me descaracteriza.

Contudo, não será menos verdade que em circunstâncias delicadas como a que vivemos gerada por aqueles que preferem viver na obscuridade da inércia, os melhores conselheiros serão os valores da prudência e da serenidade.

Em prol da garantia do meu direito de resposta, evoco aqui que esta grave acusação não possui qualquer fundamento e que visa essencialmente incitar a desinformação, aproveitando o ensejo para reforçar o apelo a aqueles que não lutam que pelo menos tenham a decência de respeitar os que o fazem.

Não estou interessado em competir com ninguém espero que todos consigamos”.

Ao passo que Samora Neto, em declarações ao nosso portal, considerou as acusações como sendo uma campanha difamatória, e vai mais longe dizendo que trata-se de perseguição política e pessoal.

O mesmo fez saber, que não é a primeira vez que é acusado de tais práticas, por isso, garante que nunca esteve envolvido em actos fraudulentos porque até já trabalhou em muitas instituições públicas e sempre foi um funcionário íntegro e exemplar.

Ouça o esclarecimento na íntegra.

Parte I

Parte II

REAÇÕES

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