Segundo a revista brasileira Exame, Mark acumulou as funções de CEO e presidente do Facebook, em 2012, a independência da companhia de Mark Zuckerberg ficou comprometida e o risco de má administração na empresa subiu para o nível mais elevado, segundo a escala feita pelo Institutional Shareholder Services (ISS).
De acordo com uma nota, os accionistas acreditam que a acumulação de cargos de presidente e director executivo por parte do multimilionário, condiciona a independência da empresa e se isso continuar, estarão sujeitos a várias críticas que lhe são dirigidas, como a promoção de notícias falsas e a censura.
A empresa poderá ter uma “liderança independente” capaz de dar resposta às crescentes críticas a respeito do seu papel na promoção de notícias falsas, censura, discursos de ódio e inconsistências na aplicação das directrizes e políticas de conteúdo da comunidade do Facebook. Por isso os accionistas sugerem a criação de uma nova regra que permita a eleição de um novo membro para presidir o conselho de administração no prazo de 60 dias.
De recordar que no ano passado, Mark Zuckerberg anunciou a transferência de 99% das suas acções, no valor de 42,3 mil milhões de euros, para a instituição que controla com a esposa, Chan Zuckerberg Initiative, com a intenção de mais tarde vir a doá-las às instituições de solidariedade.