Mas graças a bravura e determinação de 40 "homens magníficos" impediram a saída dos animais e uma "desgraça terrível", segundo fez saber a fonte da Angola-Online.
Os 40 homens na noite do ciclone iam substituindo o muro à medida que caia, que impediram que andassem agora 26 mil crocodilos à solta na zona da Beira. Mas Manuel Guimarães sabe, e a sua gratidão não tem palavras.
Anísio Chinguvo, um dos trabalhadores da quinta, recorda o dia 14 de Março, de quando "o patrão ligou a informar" que tinham que se preparar para um vento muito forte.
Anísio, como conta agora, pensou que era brincadeira, que ventos fortes já ele tinha visto em 2000, em 1977. E Manuel Guimarães do outro lado: "Anísio, não brinca, hás de ver o que nunca viste".
Os 40 trabalhadores colocaram nesse dia chapas isotérmicas junto da cerca dos crocodilos feita de tijolos e cimento, especialmente junto da cerca dos maiores crocodilos, e aguardaram o Idai. Nenhum arredou pé, nenhum foi para junto das famílias.
Numa altura onde os dados preliminares do Governo moçambicano revelam que 417 pessoas morreram e 1.528 ficaram feridas, em consequência do ciclone “Idai” que, há dez dias, fustigou a cidade da Beira, província de Sofala, centro do país.
Fonte: Expresso e Redacção