15+2: "Para uns somos heróis, mas para outros somos vilões"
Os 17 activistas condenados há um ano por acto preparatório de rebelião e associação de malfeitores, afirmam que o Estado angolano incutiu a ideia na sociedade de que o grupo de activistas "para uns são heróis, mas para outros somos vilões".
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Durante uma entrevista concedida ao portal DW África, os activistas alegaram que o Estado angolano incutiu na mentalidade dos Angolanos que "para uns são heróis, mas para outros somos vilões". 

"Para uns somos heróis, mas para outros somos vilões. Infelizmente, temos de conviver com estas duas visões antagónicas que o regime incutiu na mentalidade da própria sociedade", disse o activista José Gomes Hata.

Por outro lado, Benedito Jeremias, garante que a justiça angolana deveria primeiro ter provas antes de os condenar e que esse todo jogo do regime é do conhecimento do grupo.

"Mais uma vez, conheceu-se o verdadeiro carácter do regime angolano. Fomos condenados de forma injusta e irresponsável pelo regime. Não nos deviam ter condenado, porque não havia razões para nos condenar", alegou.

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