"Os refugiados são homens, mulheres e crianças que foram apanhados na fúria de uma guerra ou na cruz da perseguição. Muito longe de serem terroristas, eles são, muitas vezes, as próprias vítimas de terrorismo", escreveu a actriz de 41 anos, que já foi embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e é actualmente enviada especial do ACNUR.
"Os americanos já derramaram sangue para defenderem a ideia de que os direitos humanos transcendem culturas, geografia, etnias e religião. Esta decisão de negar a entrada (a refugiados por 120 dias e sírios por tempo ilimitado) tem sido encarada como um choque pelos nossos amigos pelo mundo fora, precisamente por causa desse historial", disse Angelina Jolie.
Pese embora considerar correcto e justificável "que os EUA queiram manter -se seguros e evitar actos terroristas, a actriz defende que "todas as administrações devem equilibrar as necessidades dos cidadãos com as responsabilidades internacionais", escreveu a actriz.
O presidente norte-americano Donald Trump, ainda não se pronunciou sobre as críticas enviadas ao jornal The New York Times, pela actriz.