Em vias de ser aprovada na Assembleia Nacional, a nova lei, trás consigo inúmeros dissabores por parte de algumas mulheres, umas chegam mesmo a defende-la, outras nem tanto. O exemplo foi da empresária, Isabel dos Santos, que postou na rede social, a frase: "Eu digo não à criminalização das mulheres", enquanto na outra sobressai uma foto com a frase "sou Livre".
Na mesma linha de pensamento, a jurista e advogada Ana Paula Godinho, considera que a nova lei impõe um retrocesso de 200 anos e que deita por terra muitas conquistas. Acrescentando de forma irónica: "Desta vez terão que colocar cintos de castidade".
A advogada lembra que à luz do novo Código Penal, "se uma mulher for violada e ficar grávida é obrigada a ter o filho" ou, caso decida abortar, arrisca-se a uma pena de no mínimo cinco anos.
Face a esta problemática, o líder da bancada parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, exortou à calma dos cidadãos na discussão sobre o aborto, recordando que "o assunto não está encerrado".
"Entendeu-se que esta é uma matéria que pode ser retomada noutros termos, sendo que o princípio geral daquilo que é a política do Estado em relação ao aborto está consagrado no futuro código", dissertou o deputado.
Fonte: NJ